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MS mantém vigilância intensa e treinamentos contra gripe aviária

Mato Grosso do Sul mantém vigilância intensa contra a gripe aviária. A doença foi registrada pela primeira vez em “aves comerciais” no Rio Grande do Sul, o que levou China, União Europeia e Argentina a suspender as importações.  O vírus foi confirmado na última quinta-feira (dia 15).

Contudo, MS teve caso em aves domésticas no ano de 2023, no município de Bonito, a 257 km de Campo Grande. Na ocasião, o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) confirmou a presença do vírus da IAAP – H5N1 (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade) nos animais, criados para subsistência.

“Quando teve há dois anos aquele foco em aves domésticas, em Bonito, nos acendeu um alerta. Então, a partir daí, nós temos todo um plano de contingência para agir numa questão de emergência. Nós continuamos com a nossa vigilância intensa e com nossos treinamentos”, afirma o diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold.

De acordo com ele, a Iagro está em contato com a agência de defesa sanitária do Rio Grande do Sul e se colocou à disposição para colaborar. “Principalmente, trabalhando na área de defesa e de inteligência territorial geográfica. A gente pode dar um auxílio muito forte em relação a isso. A Iagro tem um sistema bastante robusto de inteligência geográfica”, diz Daniel.

Segundo dados da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), MS exportou 49,6 mil toneladas de carne de frango entre janeiro e março deste ano, com faturamento de US$ 103,3 milhões, um aumento de 33% na receita e 27% no volume em relação ao mesmo período de 2024. A China foi responsável por 16,3% dessa receita, com a compra de 7,17 mil toneladas, o equivalente a cerca de 200 carretas carregadas com o produto.

A União Europeia também figura entre os destinos relevantes para Mato Grosso do Sul. Apenas no primeiro trimestre de 2025, Reino Unido, Holanda e Suíça adquiriram quase 7,5 mil toneladas de frango sul-mato-grossense, movimentando cerca de US$ 20 milhões.

Segundo o Ministério da Agricultura, a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos.

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