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MST invade sede do Incra em Campo Grande e pressiona por avanços na reforma agrária

Em uma ação coordenada, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam na manhã desta segunda-feira (28) a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Campo Grande, enquanto bloqueios simultâneos foram realizados em rodovias estratégicas do interior de Mato Grosso do Sul. O movimento cobra avanços concretos na política de reforma agrária no estado, que concentra milhares de famílias à espera de regularização fundiária.

Com 11.601 famílias e 82 acampamentos aguardando pela Reforma Agrária em Mato Grosso do Sul, pessoas ligadas ao MST invadiram a sede do Incra em Campo Grande.

O grupo reivindica, entre outras demandas, o andamento do processo de demarcação de terras em Sidrolândia. Simultaneamente, manifestantes bloqueiam desde as primeiras horas do dia a rodovia MS-164, em Ponta Porã, e a BR-060, em Sidrolândia. Até o momento, não há previsão para liberação do tráfego nesses trechos.

Também não há definição sobre quando a ocupação da sede do Incra será encerrada. No local, os manifestantes exigem uma conversa telefônica com o ministro do Desenvolvimento Agrário e com o presidente do Incra Nacional. Segundo o grupo, a unidade regional do órgão federal estaria se recusando a dialogar com o movimento.

“Existe uma área com dívidas de R$ 300 milhões em Sidrolândia e estamos reivindicando para que essas famílias do Movimento Unitário sejam assentadas nesse local”, afirmou uma das lideranças presentes na ocupação.

O superintendente regional do Incra, Paulo Roberto da Silva, informou à imprensa que está articulando uma reunião com a direção nacional do instituto para tratar das demandas.

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